Coordenador e docente do curso da Unifacisa relatou sobre oportunidades e destaques da área
Segundo o professor e coordenador do curso de jogos digitais da Unifacisa, Daniel Leite Costa, a graduação nesta área é relativamente recente. O setor, por mais que tenha surgido inicialmente de experimentos acadêmicos, as primeiras gerações de profissionais que desenvolviam jogos digitais eram oriundos de outras áreas, como arte e ilustração, design e programação. Com o amadurecimento do setor, durante a década de 1990 e nos anos 2000, iniciaram o surgimento das graduações específicas em jogos digitais e, entre elas, a da Unifacisa também se destaca como uma das mais tradicionais e pioneiras do país.
Dentro do setor, segundo Daniel, três áreas ganham destaque: 1) a parte de design, que se dá a partir da criatividade e que projeta o jogo. Envolve o game design, worldbuilding, narrativa, projeta mecânicas, entre outras atividades que dão vida ao jogo; 2) a parte de arte, envolvendo desenho, ilustração 2D e modelagem 3D, animação e concept art. São os responsáveis que dão a camada visual e estética ao jogo; 3) a parte de desenvolvimento, responsável pela programação e a utilização de motores de desenvolvimento, as conhecidas engines, como Unity, Unreal, Godot e Construct. São os profissionais que fazem o jogo sair da ideia conceitual e visual para um produto interativo, jogável e funcional.
No que diz respeito aos cargos com oportunidades em crescente busca para contratação, o docente destacou duas e reforçou que, dentro do setor, ainda há ocupações com carência de profissionais e que, por esta razão, estão sempre em primeira posição para contratações. “Hoje, a área de desenvolvimento e do uso das engines é muito forte e com muitas oportunidades por acompanhar muito de perto o mercado de sistemas da informação e até mesmo outros tipos de projetos. As áreas de arte, como de design, também são bem fortes, com boas oportunidades. Ainda existem alguns cargos específicos que são bem difíceis de achar pessoas de qualidade e que acabam tendo até muitas vagas em aberto, como a área de VFX (efeitos especiais) e animação, por exemplo.”, apontou.
Para saber quais são os cargos do setor com maior procura pelo mercado de trabalho é necessário estar atualizado. Segundo o coordenador, “na nossa área, atualização é tudo. As ferramentas vêm e vão, se atualizam, mudam e até são extintas. Estar sempre atualizado é praticamente uma necessidade. Evidente, o profissional, após formado, deve estar sempre conectado, com um bom networking dentro da indústria e da academia e também procurando cursos de capacitação ou mesmo de especialização em sua área de atuação”, aconselhou.
Por meio de uma metodologia inovadora que une teoria e prática, os professores do curso de jogos digitais da Unifacisa estão sempre de olho nas novas tendências do mercado, observando as novas ferramentas e entendendo como é possível integrá-las às práticas de ensino. Dessa maneira, a graduação da instituição “abrange, de forma equilibrada, as principais grandes áreas do ramo. O curso é desenhado para que haja uma evolução progressiva no aprendizado e na complexidade dos conteúdos. No entanto, já nos primeiros módulos os alunos têm contato com práticas, métodos e ferramentas profissionais. Além disso, temos diversos professores atuando na indústria. Eu mesmo, por exemplo, trabalho em uma das maiores desenvolvedoras de jogos do Brasil. Essa ponte facilita a transmissão do que, de fato, o mercado de trabalho está necessitando”, frisou.
Por fim, o Daniel expôs como o curso de jogos digitais da Unifacisa se compromete a buscar meios que tragam atualizações constantes aos discentes por meio de uma “agenda de talks e workshops, com diversos profissionais de studios brasileiros e internacionais, de pequeno e grande porte, para trazer para nossos alunos, de forma direta, a realidade do que está acontecendo no mercado de trabalho. Além disso, o curso proporciona uma estrutura curricular muito rica e abrangente, que forma um profissional multifacetado e versátil, capaz de atuar em diversas áreas do gamedev.”, concluiu.
Por André Bojim - Assessoria de Imprensa Unifacisa