O arquiteto e urbanista formado na instituição ainda relatou sobre sua trajetória até sua consolidação no exterior, bem como a contribuição da Unifacisa na abertura de oportunidades fora do Brasil
O Centro Universitário Unifacisa sempre foi sinônimo de inovação no setor da educação, por meio de projetos que promovem a ampliação intelectual de todos os seus alunos. Entre as tantas iniciativas com este intuito, estão o incentivo à pesquisa e extensão, além das oportunidades de intercâmbio através de parcerias firmadas entre a instituição e os programas que levam os graduandos para fora do país. Estas possibilidades, além de prepararem ainda mais os estudantes para o mercado de trabalho, trazem incentivos que reverberam em ações de maior controle da carreira profissional, já que, durante a graduação, estes estudantes foram colocados como protagonistas em seus processos de aprendizagem.
Pedro Henrique Silva Costa é egresso do curso de arquitetura e urbanismo da instituição, por meio do PROUNI (Programa Universidade para Todos), e é um forte exemplo de ex-aluno que teve seus horizontes ampliados por meio da graduação concluída na Unifacisa. O profissional atualmente reside na cidade de Amsterdã, na Holanda, e trabalha como urbanista e líder de projetos em um escritório local, além de dar aulas na Academia de Arquitetura de Amsterdã, ambiente onde concluiu seu mestrado com ênfase em urbanismo. O egresso relatou como se deu sua profissionalização na Unifacisa e como sua vivência universitária lhe permitiu enxergar possibilidades de atuação para além do Brasil. “A instituição aproxima o estudante do mercado profissional desde o início do curso, seja através dos professores que atuam nesse setor ou por causa de eventos oferecidos voltados ao desenvolvimento acadêmico e profissional. Tudo isso é bem positivo e essa exposição acaba tendo uma grande influência na formação dos alunos.”, explicou.
O foco que a instituição tem com o mercado de trabalho permitiu que Pedro, ainda durante seu curso, realizasse seu primeiro contato com a educação exterior, por meio da parceria entre a Unifacisa e o programa Ciência Sem Fronteiras. “Durante o meus estudos na Unifacisa, eu tive a oportunidade de estudar na University of East London, em Londres, na Inglaterra, em 2013, onde fiz o intercâmbio com bolsa do CNPq por um ano cursando arquitetura nesta universidade. Essa oportunidade foi o que expandiu meus horizontes sobre as diversas possibilidades que a profissão de arquitetura e urbanismo podem oferecer. Quando voltei do intercâmbio ficou claro pra mim que urbanismo seria o caminho a seguir.”, historiou. Após ter tal certeza, Pedro se envolveu com pesquisas que trouxeram aprofundamento científico para ele na área. “O urbanismo me levou a participar de projetos de pesquisa na Unifacisa sobre a qualidade dos espaços públicos do centro de Campina Grande e que rendeu artigos publicados em congressos da área e na própria revista TEMA.”, relatou.
Ainda durante a graduação, Pedro teve a oportunidade de vivenciar um curso, em São Paulo, promovido pela Architectural Association School of Architecture. Sua participação no encontro foi o pontapé inicial para seu retorno ao exterior. “Lá eu tive contato com arquitetos do escritório holandês UNStudio. Depois de ter concluído minha graduação, eu entrei em contato com um destes arquitetos a respeito de uma vaga de estágio no departamento de urbanismo do escritório e, consequentemente, fui selecionado para estagiar durante oito meses no local.”, disse. O egresso comentou que, enquanto estava lá, uma nova oportunidade que lhe fez ficar surgiu: “a ideia era voltar pro Brasil após esse período, mas aí surgiu a oportunidade de começar o mestrado aqui e como eu decidi continuar em Amsterdam acabei sendo contratado como urbanista pelo escritório e ficando de vez.”, enfatizou.
Pedro comentou como se deram suas atividades enquanto aluno do curso de mestrado oferecido pela Academia de Arquitetura de Amsterdã. Segundo ele, “a pós-graduação tem duração de 4 anos e é bem diferente do mestrado oferecido nas instituições de educação brasileiras. O ensino é voltado para o mercado de trabalho, ou seja, durante o mestrado é desenvolvido muitos projetos urbanos. As disciplinas de projeto compõem grande parte do currículo, mas também há aulas de teoria. O diferencial da Academia de Arquitetura é que, ao mesmo tempo em que você está estudando, você também deve estar trabalhando. O trabalho acontece de segunda a quinta e tem aulas duas noites na semana e durante toda a sexta-feira. Dessa maneira, após a formação, você tem direito a receber o seu registro profissional daqui.”, destacou.
Aliado ao curso de mestrado, Pedro seguiu trabalhando na UNStudio, o escritório holandês que lhe permitiu ser estagiário e depois colaborador. A empresa possui sede em Amsterdã, Hong Kong, Shanghai, Frankfurt e Melbourne e mais de 300 funcionários. “Eu trabalhei junto ao time de urbanismo em projetos locais e internacionais em países como Alemanha, Finlândia, Coreia do Sul, China, entre outros. Foi uma rica experiência que serviu como uma base sólida para o meu desenvolvimento profissional na Holanda e que eu acredito que me preparou para trabalhar em qualquer lugar.”, frisou Pedro ao lembrar sobre suas atividades dentro da UNStudio. Após cinco anos na empresa, o urbanista sentia que precisava canalizar seu trabalho para uma escala menor. Foi quando Pedro iniciou suas atividades na “IMOSS, um escritório com apenas 25 funcionários onde eu sou o único funcionário estrangeiro e todos os outros colegas são holandeses. É um ambiente de trabalho bem diferente, mas que também tem sido um grande aprendizado não só pela natureza dos projetos serem bem diferentes, mas também por causa do idioma onde tenho que trabalhar em holandês.”, expressou.
Conciliando com as atividades no escritório, Pedro relatou que “também sou professor visitante na Academia de Arquitetura de Amsterdam, onde estudei. Dou aulas de projeto para alunos do primeiro ano do mestrado dos cursos de arquitetura, paisagismo e urbanismo, o que é bem gratificante ter a oportunidade de contribuir na formação dos futuros profissionais daqui.”, exprimiu. E após tantas atribuições, o profissional externou que não pretende deixar o país: “quero continuar me desenvolvendo profissionalmente por aqui porque o mercado que estou inserido atualmente oferece muitas oportunidades e com o tempo a sua experiência aqui é valorizada cada vez mais. Isso meio que garante um futuro promissor.”, encerrou.
Por André Bojim - Assessoria de Imprensa Unifacisa