A Unifacisa promoveu uma roda de conversa sobre a importância da doação de órgãos, tecidos, sangue e medula óssea. O encontro, realizado durante o Setembro Verde, reuniu profissionais da saúde, do direito e pessoas transplantadas para reforçar como o ato de doar pode transformar vidas e incentivar mais pessoas a dizerem “sim” à vida.
Durante o evento, a professora do curso de Direito da Unifacisa, Suênia Vasconcelos, apresentou o projeto Doar-se em Prol da Vida, uma iniciativa de extensão universitária que busca unir educação jurídica e compromisso social.
“Nosso objetivo é conscientizar sobre a importância de se declarar doador, conversar com a família e compreender o valor de cada gesto que salva vidas. A doação é também um ato de cidadania”, afirmou.
A discussão contou ainda com a participação da Coordenadora da Organização de Procura de Órgãos de Campina Grande (OPO), Marcella Belo, que destacou o impacto de uma única decisão.
“Um único doador pode tirar até seis pessoas da lista de espera. Precisamos falar sobre isso, quebrar tabus e incentivar que mais famílias digam sim à vida”, reforçou.
O momento mais emocionante ficou por conta do relato de José Alves, transplantado cardíaco, que compartilhou sua experiência após receber um novo coração.
“Antes do transplante eu não podia dormir direito, nem brincar com meu filho. Hoje, posso caminhar, respirar e viver plenamente. Peço que as pessoas digam sim à doação, eu sou a prova viva de que esse gesto salva vidas”, contou.
A roda de conversa reforçou que doar é mais do que um ato médico, é um gesto de amor que perpetua a vida. Ao unir conhecimento, emoção e compromisso social, a Unifacisa reafirma seu papel na formação de cidadãos conscientes e na promoção de uma cultura de solidariedade.