A aluna do curso de medicina veterinária da Unifacisa, Ana Beatriz Souza Fechine de Alencar, esteve entre os dias 24 e 26 de maio em Fortaleza, Ceará, no Congresso Brasileiro da Anclivepa, representando o grupo composto por ela e pelos alunos Rodrigo Gonçalves Ferreira, Luciana Silva Fereira Leite, Maria Heloíse de Souza Maia, Maria Fernanda Rodrigues Benjamim e pelo docente Heitor Cândido de Souza. A participação da aluna no evento se deu com o intuito de apresentar a pesquisa realizada pelo grupo sobre lesões atípicas de esporotricose felina.
A Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa Brasil) reúne, anualmente, em seu congresso, pesquisadores, professores e estudantes de medicina veterinária para debater sobre as novas tendências da área. Na edição deste ano, o encontro se deu em parceria com a Anclivepa CE e reuniu em torno de 3 mil participantes vindos de todo o Brasil.
Ana Beatriz explicou como se deu a produção do material. Segundo ela: “o caso foi acompanhado por Rodrigo e após ele ter ciência de que era uma forma atípica da esporotricose, entrou em contato com o orientador que teve a ideia de fazer um trabalho científico e convidou os outros autores para participar. Foi quando houve a ideia da submissão da pesquisa. No processo de orientação houve correção e muito estudo sobre a esporotricose. O trabalho foi aprovado para o acervo digital e eu fui escolhida para a apresentação.”, falou.
A aluna também relatou sobre a experiência de estar em seu primeiro congresso. Para ela, “foi de extrema importância ter tido contato com pessoas de universidades de todo o país, com empresas muito modernas que produzem muitos aparelhos de última geração e, o mais importante, o contato com profissionais da medicina veterinária que publicaram livros muito famosos e ter o prazer de poder absorver o conteúdo dessas pessoas nas palestras.”, exclamou.
O professor orientador da pesquisa e docente do curso de medicina veterinária da Unifacisa, Heitor Cândido, frisou a importância do envolvimento dos alunos com o universo científico e os congressos de pesquisa. “É essencial para a formação profissional, que os discentes tenham o acompanhamento da rotina clínica, para que entendam a complexidade dos tipos de casos, principalmente, quando estamos abordando sobre uma zoonose bastante relevante para a saúde pública, como é a esporotricose. Bem como, que eles consigam solucionar o diagnóstico, iniciem um tratamento adequado para o animal e tentem realizar a prevenção em conjunto com os tutores.”, disse.
Ações como essa revelam o quanto a Unifacisa, por meio dos seus cursos, investe em uma formação completa que transita em meio a práticas reais e produções científicas. Essa confirmação se dá com o exemplo da pesquisa apresentada pelos alunos do curso de medicina veterinária que, ao discorrerem sobre os casos atípicos de esporotricose felina, tratam, também, sobre uma emergência sanitária no âmbito das zoonoses. Assim, a missão de contribuição social proposta pela Unifacisa volta a se cumprir uma vez que o feito do grupo de estudantes tem uma contribuição direta com o meio em que eles vivem.
Por André Bojim - Assessoria de Imprensa Unifacisa