Segundo Carol Gadelha, diretora de estratégia e inovação da Unifacisa, “é impossível pensar em inovar sem antes pensarmos em como podemos contribuir com o meio em que estamos inseridos”. É partindo de ideais como este que o Ecossistema Unifacisa solidificou-se como uma instituição de impacto social em diversos âmbitos, como na educação, esporte, saúde, cultura e inovação. Na esfera educacional cada aluno tem o incentivo de se desenvolver de maneira completa, principalmente no que diz respeito a projetar e aplicar ações que tragam valor e avanço social para todos os públicos.
Há pouco tempo, um grupo de alunos do curso de Sistemas de Informação, Fábio José Dantas Filho, Renata Cardoso Mantovani, Jessica Vitória Luiz Batista e Evelyn Julia da Silva, criou “uma plataforma inovadora de ensino de programação projetada para ser universalmente acessível e garantir que todos, incluindo pessoas com deficiências visuais e auditivas, possam aprender a codificar. Com o lema ‘a programação é para todos’, ABC se compromete a remover barreiras e criar um ambiente de aprendizado inclusivo”, explicaram.
A iniciativa, que quer dizer Anybody Can Code (Qualquer um Pode Programar), se deu a partir da competência “Programar Web Frontend”, no qual foi direcionado o desenvolvimento de um projeto em HTML e CSS. Inicialmente, o grupo tinha como inspiração seguir plataformas como “Alura” e “Udemy” com foco principalmente em cursos gratuitos da área de desenvolvimento. Entretanto, o professor da competência, Anderson Rodrigues, incentivou os estudantes a buscarem um diferencial para o projeto.
“A tecla de acessibilidade sempre foi debatida em suas aulas. Com isso em mente, decidimos que queríamos desenvolver um website que pudesse abranger o máximo de pessoas possíveis no quesito de aprendizado de linguagens de programação, permitindo que qualquer um que tivesse interesse pela área de desenvolvimento pudesse aprender, sem impedimentos. Para isso, idealizamos, além da gratuidade dos cursos, recursos de acessibilidade para pessoas com deficiências físicas que poderiam ter dificuldade em aprender tais tecnologias de métodos mais tradicionais”, destacaram.
Para iniciar a construção da plataforma, o primeiro passo dado foi a criação do design acessível. “Fábio, foi o principal responsável pela ideação da nossa identidade visual, tendo a responsabilidade de construir cada elemento do zero para garantir que todos os usuários, independentemente de suas limitações, pudessem navegar com facilidade e eficiência. O processo criativo envolveu muita pesquisa e aplicação de princípios de acessibilidade, o que enriqueceu significativamente a nossa experiência e compreensão sobre design inclusivo. Após isso, desenvolvemos cerca de dez telas utilizando HTML e CSS, focando inicialmente na tela inicial do website, tela de login e cadastro, e apresentação dos cursos que futuramente estariam disponíveis na plataforma”, elucidaram.
Os estudantes ressaltaram que a produção foi importante para agregar às carreiras deles de diversas maneiras, começando, por exemplo, pelo aprimoramento das habilidades técnicas com com HTML e CSS, elementos fundamentais da programação web. “Além disso, a experiência expandiu significativamente nossa compreensão e apreciação pelo design inclusivo. Aprendemos sobre a importância de criar tecnologias acessíveis que não apenas atendam às necessidades de todos os usuários, mas que também promovam a inclusão. Essa perspectiva mais ampla sobre como a tecnologia pode e deve ser usada para beneficiar a sociedade como um todo é algo que levaremos conosco ao longo de nossas carreiras profissionais, influenciando as decisões que tomamos e os projetos que escolhemos desenvolver”, concluíram.
Por André Bojim - Assessoria de Imprensa Unifacisa